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26 de fevereiro de 2017 Ouvidos0

Tonturas estão entre as queixas mais comuns entre idosos e, pelo risco de quedas, são um problema bastante relevante nessa faixa etária.

Estudos indicam que até 85% da população com mais de 65 anos podem se queixar de tontura. Esse problema pode se manifestar como desequilíbrio, vertigem ou outro tipo de tontura.

A tontura em idosos pode ser bastante deletéria para a sua qualidade de vida. Os pacientes podem perder a sua independência, necessitando de auxílio mesmo nas pequenas atividades cotidianas. Do mesmo jeito, correm grande risco de sofrer quedas, levando à fraturas ósseas. As fraturas dificultam a locomoção e ainda mais o equilíbrio, evoluindo com complicações sérias de saúde, levando até mesmo à morte.

Mas afinal, o que pode causar tontura nessa população? Na verdade, na grande maioria das vezes, não há uma causa única, mas sim um conjunto de fatores que contribuem para a tontura. O envelhecimento do sistema neuromuscular e da função esquelética facilitam não somente que a tontura ocorra, mas também a recuperação da estabilidade postural em resposta a algum desequilíbrio. Além disso, em idosos há um aumento crescente das alterações das funções sensoriais (visão, audição, tato) e da integração entre as informações periféricas e centrais (cérebro).

Várias são as doenças que podem alterar as funções citadas, destacando-se as doenças ortopédicas, cardiovasculares, a diminuição da visão (própria da idade) e até mesmo as doenças do labirinto. Pode ocorrer degeneração das estruturas que compõem os sistemas de manutenção do equilíbrio, observada com o decorrer da idade.

Dentre as doenças cardiovasculares, pressão alta, diabetes e doenças que comprometem os vasos que irrigam o cérebro são as principais e, quando não controladas, contribuem muito para o desenvolvimento de quadros de desequilíbrio.

Acrescentando-se às doenças e alterações já descritas, não podemos deixar de destacar a enorme quantidade de medicações utilizada normalmente pelos idosos. Muitos medicamentos podem interferir diretamente na função do labirinto e dificultar a compensação do equilíbrio após uma crise de tontura. No mais, certos tipos de remédios diminuem o estado de alerta do idoso e até mesmo facilitam as quedas, mesmo na ausência de tontura. Tais medicações, inclusive, podem ajudar a manter a tontura mesmo após a doença já ter sido controlada.

Por isso, cada caso de tontura deve ser encarado separadamente, a fim de podermos identificar as possíveis causas e tratá-las da maneira correta. Seja por meio de introdução ou suspensão de medicamentos, assim como exercícios para recuperação da função do labirinto.

Assim, ao tratarmos um idoso com tontura, estamos tentando prevenir complicações graves e devolver-lhe a qualidade de vida tão esperada e merecida dessa faixa etária.


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